Post-Tribute Suntimes: Entrevista com Eric Bass #2

Recentemente, traduzimos a entrevista do baixista Eric Bass concedida ao site Post-Tribute Suntimes/Southtown Star, e além dessa entrevista foi publicada uma conversa extra com Bass, a qual ele falou mais sobre sua vida pessoal e carreira.

Leia abaixo:
Caso você ainda não tenha visto, minha conversa com o baixista do Shinedown, Eric Bass saiu na SouthtownStar’s Magazine. Agora, como prometido, aqui vai um pouco mais sobre o Eric, que vai tocar no Carnival Of Madness, o show ainda conta com a participação do Papa Roach, Skillet, In This Moment e We As Human.

Bass, que se juntou  ao Shinedown em 2008, disse que ele sempre foi fã das letras do vocalista Brent Smith. "Há um monte de pensamentos nas letras", disse Bass. "É bom saber que ao estar por dentro, isso é realmente genuíno. Nada do que essa banda faz é encenado. Tudo o que esta banda faz é genuíno. Nós realmente nos amamos. Nós realmente gostamos um do outro. Subimos ao palco juntos e nos divertimos. Isso é o que atrai os fãs da banda, o fato de que não há nada piegas sobre isso."

O Shinedown acumulou 17 single No. , incluindo 10 consecutivos No. 1 hits de rádio de rock e ainda está em turnê com seu último álbum de 2012, "Amaryllis", o qual Eric considera fantástico. "Nós realmente nos apresentamos exatamente como  somos musicalmente à todos. Quando você ouvir nossas músicas, nós somos os mesmos a todo o momento", disse Bass. "Eu acho que se você der uma olhada em um monte de bandas que foram bem sucedidas ao longo dos anos, eu diria que na maioria das vezes, elas são fiéis a si mesmas e são honestas com a sua música e as pessoas agarram-se a isso e as seguem por anos".

Após a atração principal da inauguração do Carnival of Madness em 2010, Eric disse que o Shinedown está feliz por estar liderando a quarta edição do evento. "Não é apenas um show", disse ele. "Muitos desses festivais que saem em turnê não recebem investimento para produção ou para fazê-los especiais. Nós saímos para fora. Nós gastamos o dinheiro no sistema de som, as luzes. Estamos disparando pirotecnia. Na verdade, temos performances de carnaval no palco com a gente durante todo o dia, respirando fogo e malabarismo. É apenas uma grande festa.

"Essa foi a coisa. Eu não quero que as pessoas venham para um show apenas para ser mais um show de festival que eles já estiveram mil vezes. Fizemos um evento. Isso é o que vai separá-lo. Você não vai só para ver quatro ou cinco bandas e cada uma com a mesma aparência e parecem ter o mesmo som. Cada banda tem a sua própria coisa individual. É simplesmente fantástico. "

Eric falou dos seus companheiros do Carnival of Madness,  In This Moment. "É muito bom ver Maria (Brink) à frente e como uma mulher dinâmica", disse ele. "Ela simplesmente arrebenta todas as noites. Eles são as pessoas mais agradáveis que conheço. É um verdadeiro espetáculo, ela entende do assunto. Ela sai gasta um monte de dinheiro em sua produção. Pessoas que não viram a banda antes, eu não consigo acreditar em alguns dos comentários que ouço ao redor do local. Ela realmente tem aquele “quê” (Marilyn) Manson nela e isso pega as pessoas de surpresa."

Eric disse que está muito animado com o Carnival Of Madness, que inclui "grandes amigos" como o Papa Roach, Bass acrescentou: "Você sabe que vai ser de longe a maior e mais divertida turnê que as pessoas verão esse ano. E eu posso dizer isso com certa confiança. Nós pisamos no palco todas as noites e damos 1000%. Eles não vão sair do show querendo mais nada. Desde a primeira banda até a última da noite, que vai ser a maior coisa que eles verão no ano. Eles têm que vir para conferir. Eu realmente quero que as pessoas saibam que é um grande espetáculo. É um grande show. Eles realmente precisam conferir. Eles não vão se decepcionar com o que eles vão vivenciar."

Além de tocar baixo para o Shinedown, Eric também toca piano. "Nos últimos dois anos, eu fui um grande fã de piano. Eu sento e escrevo de uma forma diferente quando estou no piano. Era algo que eu tinha deixado de lado. Eu aprendi a tocar um pouco quando eu era mais novo e meio que larguei", disse ele. "Eu nunca fiz todas aquelas aulas de piano. Eu meio que decidi que eu não queria fazer isso. Mais tarde, há 10 anos e 11 anos, eu meio que comecei a me ensinar como tocar. Eu realmente queria ser capaz de tocar. Me ensinando como tocar. Todos os dias com o piano eu aprendo algo novo. É muito divertido para mim. É um instrumento de diversão."

Aprendizagem tem sido o hobby de Eric, apesar de ele ter abandonado a faculdade para tocar em uma banda de rock anos atrás. "Eu sou uma pessoa que põe a mão na massa. O que funcionou para mim foi enfiar a cara e aprender as coisas sozinho. Nunca fui bom na escola por causa disso. Eu não aprendi como todo mundo aprende. Há certamente algumas pessoas que podem realmente se beneficiar a partir da escola. Acho que isso meio que depende do que você é depois na vida."

"Existem algumas pessoas como Bill Gates ou pessoas do tipo, que absolutamente voam com educação universitária. Há algumas pessoas que, sem essas ferramentas que lhe são dadas pela educação superior, nunca iriam sobreviver. Para mim, era absolutamente a decisão certa (sair da escola). Sabia disso na época. Eu sei que eu não estava interessado na escola. Eu estava rodando em círculo, desperdiçando dinheiro."

No entanto, não foi uma jornada fácil para Eric, que se tornou um carpinteiro e trabalhou em casas por oito anos. "Eu aprendi um monte de coisas. Eu não voltaria e não mudaria nada. Para um outro indivíduo, esse pode não ser o caminho certo. Eu  sempre fui um fã de treinamento prático para tudo o que fazemos. Isso é onde você está indo para aprender de verdade. Você pode ir para todas as escolas que você quiser, mas você não tem a realidade do que está fazendo até você entrar no local de trabalho."
Traduzido por Juliano Rocha