Examiner: Entrevista com Eric Bass

Em uma recente entrevista ao site Examiner, o baixista Eric Bass falou sobre o primeiro show do Shinedown no Carnival of Madness, como tem sido estar em turnê com seus amigos, estilos de música e mais.

Leia abaixo:
Menos de uma semana, talvez seja difícil avaliar como a COM está tratando o Shinedown como banda principal que se prepara para o show no CMAC, em Canandaigua, Nova York. Para o baixista Eric Bass, tudo está indo bem até agora.

O primeiro show foi ótimo, ele falou sobre o show em Asbury Park, New Jersey no último domingo (11). Nos divertimos muito, o público foi ótimo e a reação parecia ser favorável a todas as bandas e toda a diversão que estava rolando. Então eu acho que será ótimo.

Junto com Skillet, We As Human, In This Moment, Papa Roach e Sevendust em datas alternativas, o lineup é um sonho para os fãs de rock pesado e para as bandas também.

“A melhor coisa sobre fazer isso é que estamos com nossos amigos”, disse Bass. É fenomenal. A primeira banda, We As Humam, é uma banda que está chegando agora e acabou de assinar com a Atlantic Records. Eu, na verdade escrevi algumas músicas com eles, então eu os conheço já faz alguns anos. Claro que os caras do Sevendust, que farão alguns shows também são nossos amigos. Já entramos em turnê com o In This Moment extensivamente. O Papa Roach também vai fazer alguns shows e nós somos grandes amigos por alguns anos. Essa é a melhor parte sobre fazer um festival, ter a oportunidade de poder ir ao ônibus ao lado e ficar com seu amigo que você não vê em anos. É muito divertido e é uma ótima atmosfera familiar.

E ao contrário de vários headliners de festival, que olham para essas datas como uma oportunidade de escalar as coisas e manter os assuntos até o essencial, Shinedown está trazendo toda a experiência da arena para a estrada com eles durante esta caminhada.

“Estamos tratando como uma turnê normal”, disse Bass. “Nós vamos com tudo em tudo que fazemos e tentamos fazer um pouco maior e melhor do que foi a última vez e não nos poupamos em nada. A primeira coisa que fazemos é gastar dinheiro com o som, estamos trazendo nosso sistema de som com a gente para que cada show seja consistente. Os equipamentos de iluminação, de vídeo, de fogos e tudo isso. Essas são as primeiras coisas que falamos sobre. Nós temos que dar as pessoas uma experiência. As pessoas não vem aos shows para ouvir um CD. Eles vêm para ver algo, vivenciar algo e ter algo para poder falar para seus amigos daqui 20 anos. É dessa forma que abordamos qualquer grande festival que estamos a frente, essa é a fundamentação para o que fazemos. E quanto se trata de escolher músicas, não faz sentido em tocar diversas músicas pesadas porque está tocando em um local aberto ou algo do tipo. Você quer ter um fluxo e refluxo para a setlist e dar às pessoas um passeio. Isso é o que se trata."

E também não machuca a banda de Florida que já passou por toda essa coisa do COM antes, já que a banda tomou a frente do primeiro festival em 2010. Naquela época, o Shinedown estava no meio da loucura (perdão pelo trocadilho) em torno de seu lançamento de 2008, The Sound of Madness, que os levou de uma banda à beira para uma banda que orgulhosamente balança a bandeira do Hard Rock do topo da montanha. Três anos mais tarde, Bass diz que ele e o resto da banda estão melhores do que nunca.

"Estamos muito mais saudável a toda a volta", disse ele. "Internamente, não temos nenhum problema com drogas ou álcool, estamos todos comendo melhor e malhando juntos todos os dias. É muito cômico se você está em torno de nosso camarim em um dia de show, por volta de quatro horas, em que estamos lá malhando loucamente para se manter saudável. E quanto ao crescimento da banda, temos uma mentalidade totalmente diferente agora. Quando fizemos a primeira turnê do Carnaval, nós que pisamos no palco onde estamos pisando agora. Essa foi a primeira vez que fizemos algo assim nessa escala e nós aprendemos muito com isso. Aqui estamos agora, temos um novo álbum (Amaryllis), que nós amamos e trazer essas novas músicas para as pessoas é emocionante, é um show muito maior agora. O Carnival of Madness vai ser muito maior do que a primeira vez. Estamos muito mais experiente, muito mais saudável e uma banda muito melhor do que era naquela época.

Eles não são uma banda que está prestes a descansar agora que estão no topo. Um conjunto de músicas covers no Youtube, abrangendo de “In The Air Tonight” do Phil Collins e “Black” do Pearl Jam até “London Calling” do The Clash e “Someone Like you” da Adele. Isso não só coloca música nova no ouvido dos fãs, mas continua a mostrar que essa é uma banda que não tem medo de mostrar influencias que começaram em 1973 e mantendo os fãs atualizados por eles mesmos.

“Ouvimos a todos os tipos de música que se possa imaginar”, disse Bass. Nossos Ipods são uma montagem de velho e novo e estou sempre procurando por uma boa banda nova. Não há nada mais refrescante do que ouvir isso. Ver bandas novas mandando bem é excitante para nós também. Portanto, há um esforço consciente, pelo menos da minha parte, para tentar encontrar novas bandas e ouvir o que está acontecendo. Não porque eu quero que o Shinedown soe como eles, mas porque me excita como ouvinte. Eu sou um fã de música e toda a nossa banda é”.

“E essa é a maneira que nós estamos com um monte de coisas", continua ele. "Nós não descansamos sobre nossos louros e não dizemos ‘isso é bom o suficiente.’ É sempre sobre o que está por vir, o que podemos fazer, como podemos superar isso? E é a mesma coisa com a música que ouvimos. Eu não quero ser pego em uma era de ouvir  de um determinado estilo de música, e, em seguida, minha banda é pego em uma era. Então, nós temos tudo de Lil 'Wayne para Foo Fighters  e de Deftones para Lady Gaga. Ouvimos tudo. Eu não suporto quando as pessoas odeiam música porque é um certo estilo. Se a música é boa, então é boa música.”

Shinedown é boa música.
Traduzido por Juliano Rocha