Island Packet: Entrevista com Barry Kerch











O site Island Packet realizou uma entrevista com o baterista Barry Kerch, o qual falou sobre a produção do próximo álbum, turnê com o Three Days Grace, a música Simple Man do Lynyrd Skynyrd que o Shinedown realiza cover e mais.

Confira:
É difícil de acreditar que o Shinedown -- da geração neo-grunge -- está perto dos 15 anos.  Juntamente como alguns de seus  indistinguíveis camaradas da neo ou pós-grunge como Seether, Hinder, Breaking Benjamin, e bem como seu atual co-headliner, Three Days Grace, o Shinedown, na verdade, tem alcançado o maior sucesso comercial do que a maioria das bandas do seu estilo.
O hit "Second Chance" - uma música originalmente rejeitada pela banda por fazer parte também das estações 'pop' de rádio, segundo o baterista Barry Kerch - deu ao Shinedown uma nova audiência, a banda fez um bom trabalho com seu álbum anterior. Embora, na verdade, só foram lançados quatro álbuns de estúdio desde 2003, no momento Shinedown está em divulgação do álbum  "Amaryllis", lançado no ano passado.
Quando o Lowcountry Current pegou o Kerch, nós o perguntamos sobre o novo álbum, se o Shinedown é sempre confundido com outros artistas e sobre seu desejo de tocar bateria.

Qual é o status do novo álbum?
Ainda em obras. Essa é uma dessas coisas onde ele será feito quando estiver realmente pronto. Quando você está fazendo música, fazendo um desenho ou escrevendo um livro, você não pode colocar uma data para finalizar. Nós temos um monte de material, mas não é certo ainda.

É difícil escrever e gravar enquanto está na estrada?
Pode ser um pouco sobrecarregado, absolutamente. Depende do dia. Alguns dias você só quer sentar quando você começar um dia de folga. Dias de folga são preciosos aqui. Esses dias não são dias de folga. Você está em um hotel, em outra cidade, não está sentado no sofá, apreciando o conforto. Estar sentado em um quarto de hotel. Isso pode ser muito difícil. Tem bandas lá fora, que fazem turnê como nós fazemos e há muitos deles - é muito difícil. Ao mesmo tempo, é uma bênção. Não me interpretem mal. Nós amamos o que fazemos. É a melhor coisa que eu já fiz na minha vida, além de ter uma filha. E eu não trocaria por nada no mundo. Mas alguns dias você acorda e pensa "Sério? Eu tenho que fazer isso?"

Como vocês decidiram quem irá tocar primeiro entre vocês e o Three Days Grace?
Nós falamos que iriamos tocar por último, brincadeira. Não, eu realmente não sei como issso funciona, porque tem uma gestão envolvida e todo mundo. Funcionou que nesta turnê que estamos tocando por último. Acho que você poderia dizer que estamos liderando. Isso foi decidido muito cedo quando a turnê foi reservada. E agora segue assim, porque seu vocalista [Adam Gontier] deixou a banda. Eles têm um novo vocalista [Matt Walst], irmão do baixista. Mas independentemente vai ser um show divertido. Estamos trazendo o nosso jogo "A" independentemente disso.

Existe alguma outra banda por aí que vocês já foram confundidos?
Honestamente, eu nunca passei por isso. Existe uma única coisa da qual rimos, que é quando nós tocamos "Simple Man" do Lynyrd Skynyrd. Há pessoas mais jovens que dizem: '"Eu amo sua música Simple Man", "Eu amo essa música"'. Cara, é um cover. É engraçado que os jovens pensam que essa é uma música nossa.

Existe alguma banda que você sempre foi fã e acha que a banda deveria ter sido mais popular do que foi?
Tesla. Eles eram maravilhosos e ainda são. Eles ainda estão por aí. Eles nunca têm o respeito que deveriam ter. Há um milhão de bandas lá fora, que nunca foram vistas, que tem os melhores membros e músicas que nunca vou esperar para escrever.

Se você tivesse que escolher uma banda que pudesse ser membro, qual seria e por quê?
Para mim seria Led Zeppelin porque eles são d-e-m-a-i-s. Se eu pudesse até mesmo viver à sombra de John Bonham por um dia, eu viveria.

Você teve a chance de ver o show de reencontro?
Eu vi o DVD. E aquele momento que tem o Jason Bonham [filho de John] tocando. Eu não consigo imaginar, sendo um pai. É bem emocionante de assistir para ser honesto.