O site The Oakland Press realizou um artigo com alguns trechos de uma entrevista realizada com Barry Kerch e Eric Bass, sobre o Shinedown, o sucesso que a banda vem ganhando com o álbum Amaryllis, os planos de turnê, composição de novas músicas e até uma possível gravação para um novo DVD ao vivo.
Confira abaixo:
Após 11 anos e quatro álbuns, o brilho do Shinedown só tem ficado mais brilhante.
O quarteto de Flórida montou uma combinação do hard, estilos anthemic rock e letras inspiradoras para o topo das paradas - com uma freqüência considerável - desde que se formou em 2001 em Jacksonville. Quando "Unity", o segundo single do mais recente álbum "Amaryllis", foi número 1 na parada da Billboard Mainstream Rock no início deste verão. Isso deu ao grupo 15 Top 5 - dos quais oito subiu para o primeiro lugar.
"Você nunca se acostuma com isso", diz o baixista e pianista Eric Bass - que co-escreveu "Unity" e atual single do Shinedown, "Enemies" - sobre o sucesso. "Não é uma conclusão precipitada de que só porque estamos no Shinedown é que vamos ter uma música n º 1, sabe? Toda vez que você tem um hit no Top 10, você se sente honrado."
"Mas é tenso, cara. Cada vez que nós lançamos uma música é como se jogássemos um passarinho pra fora do ninho e esperássemos que ele voasse. Temos confiança no que fazemos, confiança naquilo que temos escrito - ou não teríamos o jogado lá fora, mas, sim, estamos sempre apreensivos sobre isso.
"Você tem que escrever boas músicas, e uma vez que você tenha feito isso sair de suas mãos, na verdade, está nas mãos do público e no que eles vão pensar sobre isso, e como eles vão reagir a isso, e esperançosamente esperamos que eles abracem o que você fez. E você tem que fazer isso bem, então você vai estar sempre lá fora defendendo isso para o mundo, querendo que eles se sintam da mesma maneira que você se sente."
Shinedown — vocalista Brent Smith, guitarrista Zach Myers, o baterista Barry Kerch e o baixista Eric Bass — desfrutaram de boa sorte a esse respeito. O álbum de estréia do grupo em 2003 “Leave a Whisper” foi platina, como "The Sound of Madness", e cada realização sucessiva estreiou em uma colocação melhor na Billboard 200 do que a última. "Amaryllis" se curvou na segunda colocação e também superou o Rock Albums, e aquela recepção calorosa foi um alívio para a banda que vem na esteira de "The Sound of Madness".
"Aquele foi um grande álbum para nós," nota Barry Kerch, 36 anos. "Ele colocou a gente numa luz diferente. Nós fomos capazes de fazer sucesso em diferentes países, então foi muito legal. Mas ao mesmo tempo nos colocou pressão — não só para viver (‘The Sound of Madness’) mas mesmo para escrever músicas melhores e fazer elas soarem melhor".
Kerch diz que o objetivo do Shinedown para "Amaryllis" (nomeado através de flores nativas da África do Sul, e amplamente mal pronunciado, de acordo com Bass) foi "para fazer soar a música grandiosa e ampla".
"Se você colocar fones de ouvido, nós queremos que você se sinta como se estivesse no meio de tudo isso."
"Foi um álbum emocionante para fazer", diz Kerch. "Foi muito divertido, mas ao mesmo tempo muito trabalhoso. "
Bass diz que o desafio que se tornou para recriar as canções de "Amaryllis" no palco. "É provavelmente o disco mais musical que já fizemos, mas elas não são as músicas mais fáceis de tocar ao vivo", ele reconhece. "Você está tentando re-criar algo que você passou um ano e meio criando no estúdio, o que nunca é fácil. Eu acho que as músicas estão desenvolvendo uma segunda vida ao vivo. Elas são divertidos de tocar, mas sempre desafiadoras ".
Bass anuncia a ansiedade que Shinedown está para estar em turnê (com Amaryllis) por pelo menos mais dois anos. Depois dos shows no Uproar Festival, o grupo irá para o Reino Unido em outubro, com mais datas européias planejadas e um número de outras viagens, ao redor do mundo e a volta à América do Norte. Uma equipe de filmagem foi documentar a banda tanto dentro como fora do palco, e há uma conversa de um DVD ao vivo sendo discutido.
Enquanto o grupo ainda não está esperando para fazer outro álbum, Bass diz ter mais de 20 músicas que sobraram do "Amaryllis" e sente que o Shinedown tem uma vantagem sobre o que vem a seguir.
"Há algumas idéias realmente fortes lá, então quem sabe", diz ele. "Brent e eu estamos tendo algumas idéias de letras aqui na estrada, e temos tido sucesso. Nós definitivamente gostaríamos de ter algum peso no processo de composição do próximo álbum, de modo que é isso o que está nos motivando a usar nosso tempo com sabedoria aqui fora."
Tradução por Ana Paula e Michelle Prado