Alternative Addiction: Matéria com Barry Kerch #4











E aqui está a continuação da tradução da matéria realizada por Mike Newdeck no site Alternative Addiction com o baterista Barry Kerch. Nesta quarta parte, Barry fala sobre seu lugar na banda, composições de letras, os álbuns e até sobre a pressão que a banda tem em fazer um novo álbum.
Confira:
Com mínima influência no processo de composição, Kerch parece não se incomodar com o isolamento.

"Eu gostaria de fazer um projeto paralelo mas Shinedown é a prioridade número um e que nos mantém sempre ocupados. Quero dizer que estamos sempre em turnê, então quando vou encontrar tempo para um projeto solo? Eu não sei! Eu também tenho uma família para me dedicar...O processo de composição das letras nunca me incomodou realmente, quero dizer que eu nunca cheguei para os caras com uma música e disse: hey o que fazer sobre este assunto? Eu escrevo melodias e venho com idéias e isso é legal porque há um grande sistema no lugar que funciona muito bem então por que mudar isso? Estou aprendendo violão e gostando, mas eu não chego nem perto do calibre desses caras. Se não está quebrado, não conserte. "

As coisas não parecem boas, Kerch não está realmente envolvido com a composição e como baterista, ele permanece na parte de trás do palco. Realmente não incomoda que ele talvez venha vivendo nas sombras de seus colegas de banda?
"Absolutamente não.", Continua ele. "Eu sou realmente o número dois e eu lido com o lado dos negócios da banda, a turnê, os projetos, os novos rumos da banda e todas essas coisas. Eu não poderia estar envolvido na composição, mas eu sou fundamental no funcionamento do Shinedown. Nós funcionamos como uma unidade, sabendo os nossos lugares e não há realmente nenhuma necessidade de me colocar à frente quando as pessoas mais bem equipados têm tudo sob controle. Eu sei o meu papel e eu estou completamente confortável com isso."

The Sound of Madness é o álbum mais vendido do Shinedown e até a data presente a banda já vendeu mais de seis milhões de álbuns , "Second Chance", por sua vez é seu single mais vendido. E em seguida vêm o álbum sucessor "Amaryllis".

"Bem, nós nunca faríamos The Sound of Madness parte dois, nunca!", O baterista e membro fundador da banda rapidamente aponta. "Nós nunca fizemos isso com 'Leave a Whisper' ou 'Us and Them". "The Sound of Madness ' foi há quatro anos, a nossa mentalidade era diferente, as idéias eram diferentes e eu espero que nós tenhamos nos tornado músicos melhores e compositores desde então. Você cresce, não só como pessoa, mas como músico também. Quando eu vou para casa, eu sempre tiro lições porque você sempre pode ficar melhor, por que não? Quer dizer, eu faço isso para viver então por que não aprimorar minhas habilidades. Zach faz o mesmo; Eric foi para casa e trabalhou em produção e engenharia para outras bandas. Algumas dessas bandas eram muito alternativas e é lhe dado novas idéias e perspectivas que ele pode trazer de volta para a banda. Quando você faz um novo álbum essas novas idéias significam que cada álbum nunca será o mesmo que o último. Claro que há pressão para fazer melhor. "
Tradução por: Ana Fürs

Kerch concorda que há sempre pressão para repetir o sucesso de glórias passadas.

"Realmente há uma pressão para fazer melhor que isso.", Diz ele, "Sound of Madness nos trouxe até aqui, mas temos que ir para o próximo nível e ser ainda maior e melhor, acima de todas as maneiras. Esta banda quer continuar a crescer. Olhe para U2 ou Aerosmith, eles construíram carreiras, eles ainda estão fazendo isso até hoje e é onde queremos estar. "

Ainda sobre pressão, a gravadora pressiona muito o Shinedown?
"Não muito", continua Kerch. "Eles entendem que precisamos de tempo para fazer um bom álbum. Eu acho que é porque Brent é um bom locutor de seus sentimentos. Ele é um cara verdadeiro, e está sempre focado, sempre certo. Eu vou te dizer, ele vêm com idéias malucas e as pessoas o chama de louco e perguntam por que você está fazendo isso? No entanto, quando você vê o fluir de suas idéias, você só pensa, caramba ele estava certo novamente. Ele tem uma grande visão e tem sempre nos guiado no ritmo. Neste álbum escrevemos trinta e três canções, depois selecionamos vinte e uma, finalmente dezessete, até que apenas doze foram escolhidas para serem gravadas em estúdio. Várias canções foram deixadas de fora, grandes canções mas elas não fluíam com a temática do cd. "