Alternative Addiction: Matéria com Barry Kerch #2











Já postamos a primeira parte da matéria realizada por Mike Newdeck no site Alternative Addiction com o baterista Barry Kerch. Agora vocês também podem conferir a segunda parte desta matéria na qual o baterista fala sobre os shows e como tem sido os anos na banda.
Confira:
Kerch prefere que a banda se proponha a um setlist ao invés de tocar canções diferentes de um show para outro.

"Bem, nós gostamos de manter um ritmo que sempre funcione", explica ele. "Muito ocasionalmente trocamos uma música por outra, mas seria um tipo similar de música. Dessa forma, sabemos onde estamos todos caminhando com as músicas e não há confusão, funciona melhor para o público e para nós e no final do dia é um show."

Portanto, não há necessidade de lançar seis novas músicas neste show?

"Eu nunca fico entediado com as músicas", admite Kerch. "Mas eu realmente gostaria de tocar todas as noites, embora o resto da banda provavelmente estouraria suas cordas vocais depois de um tempo. E têm também o fator tempo, bem, você só tem uma certa quantidade de tempo para tocar e é claro que há um toque de recolher assim que você tem certeza de que todo mundo está feliz. Quer dizer, eu já perdi a conta de quantas vezes nós já tocamos '45 'ou 'Fly from the inside' mas eu ainda gosto de tocá-las todas as noites."

Sua confissão sobre tocar toda a noite parece levá-lo a um conflito direto com a situação do toque de recolher imposto sobre os muitos locais de shows no Reino Unido.

"Nos Estados continuamos até mais tarde e podemos muito bem tocar o quanto quisermos" Kerch explica. "Normalmente nós tocamos por duas horas mas por aqui os shows se inciciam ás nove e terminam no máximo ás dez e meia. Está havendo toda uma ceitação nossa por aqui e é claro que temos que lidar com estas situações da melhor forma possível. Alguns dias tocar em apenas uma hora funciona especialmente se você está cansado de acordar cedo e de fazer entrevistas durante todo o dia, você só quer ir para a cama."

Kerch, juntamente com o vocalista Brent Smith continuam a ser os dois únicos membros originais restantes no Shinedown e isso parece um pouco como um casamento. Tal como acontece com todos os casamentos e, na verdade relacionamentos, existem os maus momentos e os bons tempos.

Como é que Kerch e Smith conseguem permanecer juntos após tanto tempo?
"Bom para começar eu sou uma pessoa bem estável", Kerch oferece. "Eu sou basicamente a rocha da banda e eu fui capaz de lidar com toda essa loucura que se passou ao longo dos anos. Eu ajudo e tenho ajudado a mantê-lo um pouco são. Ele é o melhor que ele já foi até agora, e ele vai admitir, tem sido muito aberto sobre isso, que ele lutou com vícios em massa; ambas as drogas e o álcool. Na verdade ele só começou realmente a se manter longe do álcool no ano passado. Muitas pessoas não conseguem lidar com isso e eles não podem simplesmente sentar lá e assistir e lidar com alguém que eles amam fazer isso para si. Brent tem seu coração no lugar certo e ele é uma grande pessoa e ele retribui o favor a qualquer momento se tiver que fazer. No entanto, eu sou diferente, sou estável não tenho vício em álcool ou drogas e desta forma eu posso sempre apoiá-lo."

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Tradução por: Ana Fürs